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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EDÉSIO RANGEL DE FARIA   
( BRASIL - PERNAMBUCO ?? _)            

                             26-06-1919  -   20 - 11 - 2001)

 

 Não conseguir identificar uma biografia confiável deste importante autor na internete...


EDÉSIO RANGEL DE FARIA 

RANGEL DE FARIAS, Edésio.  NEON.   Foto colorida colocada no início.  Seleção de Poesias porIrineu Rangel de Farias, Racahel Rangel de Farias Albanez Bastos e Célida Peregrino.
Recife: Editora e Gráfica Reproart, 1995.  86 p.   No. 10 858
[Doação do livreiro BRITO, de Brasília, DF]
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

De olhos abertos vejo
o mundo que se desfaz
em angústias e lamentos
tormentos e muito mais
sofrer do que podia
o homem no seu caminho
perdido e torturado

De olhos fechados sonho
com um grande jardim
as ondas, o verde campo
a terra, o céu e o mar
Dormirei o sono eterno
nas cantigas de ninar
de cravos cercado o corpo
tranqüilo sem despedida
de toda a vida presente


        [***]


Mares sonhados
Espraiam espumas
Em areias coloridas
De luar tingidas

Silvestres flores
Embalsamam
Redivivas recordações

A unidade dos espaços
E a permanência dos tempos
Integrando saudades
Anulam a solidão
Fazendo atuais
Todos os amores
Já quase esquecidos


        [***]

 

Sacraliza o mar
com o segredo do teu corpo
e grava na areia morna
o poema de tuas formas

Depois, poderão partir

Nunca será profanada
a lembrança de tua imagem
que guardarei na saudade
por todos os tempos

 

        [***] 

 

Por vezes
A sede de teu prazer
Não se conforma em ficar
Oculta
No seio do teu pudor

E se exibe gloriosamente3
Como um desafio
Dádiva e súplica
Que é promessa
Do tacto
Olfato e gosto
Como uma fruta divina
Engendrada
Por todas as cortes
De tentadores demônios
 

                              
         [***]   
 

 

CARNAVAL COTIDIANO

Percorri toda a cidade
Do centro à periferia
Para ver a verdade
Que mostra a alegria
Na espontaneidade
Da humana emoção

Encontrei aos milhares
Pierrôs e colombinas
Guerreiros e arlequins
Índios e baianas
Bruxas e gregas
Fantasmas e ciganas
Santos e almas penadas
Demônios e querubins
Esqueletos e fantoches

Vi tudo o mais que vive
Nos subterrâneos 
Da humana emoção

Palhaço sem fantasia
No meio da multidão
Só um havia.



          [***]   


CAMINHO, CULPA E QUEDA

Os destinos humanos
Estão inscritos
Na rosa dos ventos
Como pontos cardeais
Marcando certas
As sendas ideais
Que foram prescritas
Para o tempo insano
Que a vida consome

Mas o homem aturdido
No vértice das forças
Que vê materiais
É vencido
Esquece os rumos
Que conduziriam
Para os cumes
De sua própria grandeza

 

              [***]   

 

A poesia emana
Diretamente
Das coisas e acontecimentos

O máximo que poderás
Irmão
É gravar
O significado de momentos

Não poderás cria-los
Tirando-a
Do estéril ventre
Da humana arte

1992    


 

 

 
 
 
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